sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Os mais variados significados numa só verdade. Numa so história.

Palavras repletas de tantas outras palavras.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A verdade é a maior das coragens. Passam pela vida sem marcar. Passam. Simplesmente. Voam pelos momentos sem nunca sequer chegarem a levantar voo ou sequer ter asas. Vivem nas costas da Verdade. A vida é a Verdade e eles fogem dela como quem foge de algo que corrompe. As entranhas da mentira, os burburinhos de preconceito, os olhos impostos em tudo e em todos. Quando não têm em si um espelho. Fragmentos. Rasuras impostas por eles, não os outros. Porque teimam em fugir da Verdade quando ela grita no mais fundo do escuro que construiram. Mal eles sabem que a Verdade caminhará na suas sombras até ao último sopro, e aí sufocaram por terem passado e não vivido. Ter sido o oposto do que se é. Ser a mentira em opção da Verdade. Foi o caminho deles.

No dia 22 de Agosto em comentário a http://fiodeeter.blogspot.com/2011/08/emersao.html#comments

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nas esquinas da vida... em algum momento...

Todos erramos. Não adianta chegar e querer a perfeição. Todos em algum momento da vida, talvez pelas circunstâncias, magoamos.
Magoa-se porque se quer? Magoa-se porque não se quer? Sim e sim. As duas faces voltam-se sempre.
De nada adianta passares a vida a construir o que não existe. Vive com o que tens. Vive a crescer. Não procures algo que te pode vir a enlouquecer. Não procures o que te vai virar as costas. Ela não existe. Existe sim a procura, não há fórmula, não há o caminho exacto a seguir.
Não existe nem nunca vai existir. Aceita isso. Aceita os factos da vida. Aceita que nem sempre o fazer bem é o certo. Aceita que o que é hoje bem, amanhã já se terá esquecido. Aceita que nada é para sempre.
Conforma-te com o que tens. O que tens é muito. Numa esquina os erros estaram lá, tanto de lá como para cá. Um vai vém.
Diz-se que errar é humano, acredito que errar seja uma postura.
Ou assumes a tua postura ou não, errar é mau? Pode até ser, mas se o voltares para ti, se fizeres dele um aceitar, o bom pode emergir.
Acredita que um erro só continua erro se não o assumires. Acredita que não és a única assim.
Todos já magoaram, todos já erraram. Mas nem todos perdoaram, nem todos assumiram. Nem todos sabem o que são.
Assumir não é uma confissão de culpa, é sim uma confissão de verdade! A confissão de que muitos fogem, porque têm medo dela. Recear de algo que é verdade? A verdade é mesmo isso, a verdade quando a mentira é uma fuga. A verdade, é errar, magoar. A verdade é saberes transformar o mau em bom. É quando passas a ter uma face, e vives. Vives de bem contigo. Vives simplesmente. Sem regras, sem fórmulas inesistiveis, sem nada mas com Tudo.
O puzzle já há muito que foi desfeito, começa de novo. Encontrarás de tudo. As peças, as verdades iram aparecer…

A Pergunta...

Um dia vais perceber o porquê de estares assim. Não perguntes. Deixa. Por vezes deixar é a única solução. Não te martirizes mais na procura de porquês, porque podes-te surpreender com o que advém disso. Sufocarás com a quantidade estranha e infinita do ciclo que uma pergunta tem. Com uma pergunta não vem uma resposta vêm sim as razões do Porquê.
A pergunta nunca te trará a resposta que queres. Ela nunca está sozinha, com ela vem tudo o resto. Um resto de tudo, e olha que não é pouco. Toda ela é uma bactéria, uma erva daninha. Da erva daninha é um pulinho para o secar de tudo. Não nasce. As raízes já se repercutiram por todo o lado. Olha á tua volta, verás que estás numa teia. A teia que a tua pergunta fez. Aprende que com ela tens de suportar tudo o que com ela vem. Dela pode vir tudo e pode não vir nada. Não te assutes com o vazio, é comum uma pergunta trazer o silêncio. Preocupa-te, observa com a calma da certeza que não o fizeste por um acaso. Quando fizeres faz com a verdade que tanto queres e procuras ter. Sim, o coração irrequieto fará hesitar, recear até mesmo ponderar , recuar. Mas depois do passo dádo, do ponto de interrogação, não há nada a fazer. Espera. Que a verdade caminhará para ti, mesmo que seja sem te falar.
E se te falar, ouve. Ouve com toda a tua astúcia. Ouve de cabeça e coração. Ouve e continua a ouvir. Porque sabes, quando a verdade fala, pode nunca mais se calar. Daí o aviso. Avisei-te que podias acordar um ‘gigante adormecido’. Sim porque ás vezes a verdade fecha os olhos e deixa com ela vir os sonhos, a que chamam ilusão. Agora não há nada a fazer. Vais caminhar muito, vais desesperar, querer gritar e dizer: chega. Mas vais continuar porque assim tem de ser. Por vezes há quem comece e se esqueça das verdades pelo caminho. Não. Tu não és assim. Uma vez que procuras-te , não desistirás. Afinal assumis-te a responsabilidade, depois de interrogares, de teres a vontade e a força de o fazer, tens que assumir o seu retorno. E olha que o retorno poucas vezes é fácil. A palavra pode trazer com ela tudo. Não tens que estar preparada, nunca se está preparado. Aprendes sim a encarar, aprendes a aprender a reinventar-te, a fazer de ti cada manhã de forças e novas crenças. Aprendes a crescer.
Já perguntas-te agora é esperar. Continua assim, na verdade , no sonho e no pesadelo, no bem e no mal, nas entranhas da Vida. A vida continua e tu vais com ela, na espera do tudo e do nada. Porque estamos sempre a aprender a Esperar…

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pretérito Imperfeito

Não fosse o amor o guia de tantos corações.
Há amores de sempre. Os que nos fogem fugazes entre as asas do tempo. Os sanguineos. Os furasteiros.
Há os que ficam e os que vão. Só porque vão não quer dizer que um dia não tenham sido.
Há os velhos e novos tempos, de um tempo que nem chega a ter ou a ser tempo.
O coração não se rege pelas horas, dias, meses ou anos, que incomodam o relógio da vida.
Rege-se pelo nosso pulsar.
Não importa o lugar, anos, se é para sentir, sente-se. E ponto final. Sente-se de uma maneira única e particular. Todas as vezes será um novo pulsar.
Só porque não ficaram juntos, não para sempre, porque esse só depende de nós, não é sinonimo de menos, de falta de historia, de falta de pulsar. As marcas continuaram, simplesmente, não gritaram ao ‘mundo’ que o amor os une. Correm dois coraçoes soltos, à espera, rompendo a saudade, à espera do nada, e do tudo. Vão. Porque o relogio apressa-se, e para o futuro ‘nunca será tarde demais’. E é uma vontade de ir. São-no, sentem, correm, pulsam. A historia continua.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coração conFuso

O meu coração já há muito que não habita no seu ser.
Perdeu o lar
O porto de abrigo
É um coração com asas
Voa
Liberto
Mas não tem um local fixo para amar
Ama aqui e acolá
Um amor que nem chega a ser amor
São asas